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4 maneiras de brasileiros no exterior investirem no Brasil

Tempo de leitura: 2 minutos

Com o dólar a R$ 3,15 em 9/8/2017, muitos brasileiros no exterior estão pensando em investir no Brasil.

Nesse artigo, mostraremos 4 maneiras em uma espécie de guia passo a passo para aquele que foi trabalhar no exterior, por lá ficou, mas tem interesse em investir em sua terra natal, seja porque pretende retornar algum dia, seja porque vê o momento propício para aplicar seus dólares por aqui.

Há várias maneiras de se investir em ativos brasileiros e nem sempre é necessário abrir uma conta ou enviar o dinheiro para cá. Veja o que você pode fazer:

Adquirir cotas de fundos no país em que vive, cujos ativos financeiros sejam vinculados a ativos brasileiros.

Uma boa opção é adquirir ETF de ações, pois diversificam necessariamente, diminuindo o risco individual (interessante para quem vive e trabalha no exterior e não pode acompanhar o dia a dia do mercado brasileiro).

Outra boa opção de fundos são os fundos de dívida pública (bonds). Como o ETF de Emerging Markets Bond ishares (porém, esse ETF citado tem apenas 3,98% de sua composição em títulos brasileiros, os demais são de outros países). Mas você pode procurar fundos que invistam exclusivamente ou prioritariamente em títulos brasileiros.

Adquirir ADR American Depositary Receipts de companhias brasileiras, que são negociados nos Estados Unidos.

Basicamente o ADR é uma maneira de se comprar, nos Estados Unidos, ações de companhias brasileiras. As ações são compradas e custodiadas no Brasil, mas são emitidos recibos de depósitos dessas ações. Lá fora você pode adquirir esses recibos, que são lastreados em ações reais por aqui.

Abrir a CDE (Conta de Domiciliado no Exterior).

Os bancos brasileiros não são obrigados a aceitarem não residentes. Procure um que o faça (e deve ser uma agência que opere câmbio, não pode ser uma agência qualquer). No Itaú, que não exige a presença do titular, bastando o procurador, os documentos são:

  1. Pré-cadastro: Nome, CPF, email, telefone, escolaridade, endereço no Brasil, nome dos pais, estado civil, naturalidade;
  2. Documentos: Cópia autenticada de identidade e CPF, comprovantes de residência no Brasil e no exterior e de renda.

Aplicar diretamente em uma Corretora participante da Bovespa usando seu banco no exterior, por meio do cadastro simplificado.
Existe um procedimento pouco conhecido, mas possibilitado pela Resolução 2.689/01 e IN CVM 419/05, atualizada pela IN CVM 505/11. Essa Instrução Normativa trouxe o Cadastro Simplificado de Investidores Não Residentes. Ela possui alguns requisitos:

  • Investidor ser cliente da instituição estrangeira (banco).
  • Essa instituição assumir perante a corretora a obrigação de prestar as informações cadastrais necessárias.
  • O órgão de controle do país de residência ter firmado acordo de cooperação com a CVM para troca de informações.
  • É necessário nomear um representante no Brasil (muitas vezes, a própria instituição financeira).

Esse é um modo interessante de se adquirir ações, fundos imobiliários, etc. Os fundos imobiliários, para quem não conhece, são “pedacinhos” de imóveis, em geral locados, que pagam aluguel aos titulares das cotas (como os REIT americanos). Esses fundos podem ser adquiridos na Bovespa.

 

Fonte: Site Carteira Rica

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